Aprendi a me conhecer lentamente.
A mudar rapidamente.
Quando me descubro já não sou.


Nunca estou satisfeito com que pude fazer,
com o que pude realizar.
O que pude dizer,
o que fui capaz de sentir.


Sou perfeccionista com o passado.


Protegi meus sonhos
em mantas grossas de mentiras
os ombros cobertos, como uma criança adormecida.
Tentando escapar do frio de palavras.


Por um pequeno descuido, um ínfimo deslize,
declarei meus segredos ao mundo.
As respostas chegaram
em forma de versos.


Atrevi a desconhecer-me
e então me reconheci.

Felicidade

Texto Escrito por Maria Luiza, Dedicado a Mim.

       Oi! Meu nome é felicidade. faço parte da vida daqueles que tem amigos, pois ter amigos é ser feliz. faço parte da vida daqueles que acreditam que ontem é passado, amanhã é futuro e hoje é dádiva, por isso chamado presente. Faço parte da vida daqueles que acreditam que para uma história bonita não há ponto final.

    Sou casada com o tempo. Ele é responsável pela resolução de todos os problemas. Ele constrói corações, cura os machucados e vence a trizteza. Juntos, construimos um élo de sentimentos: a amizade, a sabedoria e o amor. a amizade brilha como o sol, une as pessoas, pretende nunca ferir, sempre consolar. A sabedoria é culta, íntegra, sempre ligada ao tempo.

      O amor. ah! esse é teimoso, às vezes só quer morar em um coração. O amor é complexo e lindo, mas quando ele começa fazer estragos tem que chamar logo o tempo para fechar todas as feridas que o amor abriu. Mas lembre-se: tudo no final dá certo, se ainda não deu certo é pq ñ chegou o final. por isso acredite nos meus sentimentos, no tempo, na amizade, na sabedoria e no amor, aí concerteza um dia baterei à sua porta.

Um Desabafo...

  Agem com hipocrisia, fingimento tão óbvio, mas, que aos olhos daqueles que sempre querem o bem, é visto como retribuição de afeto, de confiança e de respeito, que foi depositado em pessoas que "acharíamos" que mereciam. Mas tudo não passou de fingimento.

    Bom, mas esse perfil de "duas caras", felizmente, milagrosamente, não se encaixa a todos, pois, existem divisões entre o "bem" e o "mal". E se existem divisões, consecutivamente existe o fingimento do "bem ou bom" e o do "mal ou mau". 

  Para o mal/mau, apenas digo: "Veste o corpo escrito para ti, fingi o rosto que sorri pra mim. Sabes que na história errada, o sucesso é incerto. Junta as máscaras e vem sorrir junto a mim, nesta peça de teatro falta alguém pra rir." 

   Para o bem/bom eu deixo: "eu finjo... finjo com minhas letras para que elas alcancem a dor e a alegria de quem as sente."